A verdade é que a verdade está em cada um de nós. Depende de nossas vivências, nosso conhecimento, experiência e bagagem. Cada pessoa possui sua própria verdade, e tudo aquilo em que uma pessoa acredita passa a ser a sua verdade. O que nós não podemos fazer é "parar" no tempo, nos fechar para outras possibilidades e idéias, pois o que hoje acreditamos ser o correto, pode ser provado amanhã o contrário. Na busca intelectual de fatos e verdades, devemos ser honestos com nós mesmos.
As notações simbólicas empregadas pelos matemáticos têm sofrido profundas modificações através dos séculos.
A figura acima representa uma equação algébrica escrita pelos sábios egipcíos, do tempo dos faraós, dois ou três milénios antes de Cristo.
Essa equação, em linguagem actual, é a seguinte:
x/2 + x/4 + x = 10
Todos os anos são atribuídos seis Prémios Nobel, um em cada uma das seguintes categorias: Literatura, Física, Química, Paz, Economia, e Psicologia e Medicina. Mas, estranhamente, a Matemática está fora desta lista!
A razão desta distinta ausência tem sido objecto de muitas especulações. Uma das mais comuns e infundadas razões que terá levado Nobel a não atribuir um prémio à Matemática tem a ver com uma mulher a quem ele terá proposto que fosse sua esposa ou amante. Ela tê-lo-ia recusado em detrimento de um matemático famoso. Gosta Mittag-Leffler (1846 - 1927) é muitas vezes indicado como sendo a parte culposa.
Não há porém evidências históricas que apoiem tal afirmação. Em primeiro lugar, o Sr. Nobel nunca casou. Além disso, há outros motivos, mais credíveis, para explicar porque razão não há Prémio Nobel para a Matemática. Talvez que o mais válido entre eles seja o simples facto de o Sr. Nobel não dar muita importância à Matemática, de esta não ser considerada uma ciência da qual a humanidade pudesse beneficiar (principal motivo da criação da Fundação Nobel).
Mãezinha
A terra de meu pai era pequena
e os transportes difíceis.
Não havia comboios, nem automóveis, nem aviões, nem mísseis.
Corria branda a noite e a vida era serena.
Segundo informação, concreta e exacta,
dos boletins oficiais,
viviam lá na terra, a essa data,
3023 mulheres
, das quais45 por cento
chamando tenra idade
à que vai do berço até à puberdade.
eram de tenra idade,28 por cento
eram senhoras, daquelas senhoras que só havia dantes.
Umas, viúvas, que nunca mais (oh! nunca mais!) tinham sequer sorrido
desde o dia da morte do extremoso marido;
outras, senhoras casadas, mães de filhos…
(De resto, as senhoras casadas,
pelas suas próprias condições,
não têm que ser consideradas
nestas considerações.)
Das outras,
eram meninas casadoiras, seriíssimas, discretas,
mas que por temperamento,
ou por outras razões mais ou menos secretas,
não se inclinavam para o casamento.
Além destas meninas
havia, salvo erro,
que à meiga luz das horas vespertinas
se punham a bordar por detrás das cortinas
espreitando, de revés, quem passava nas ruas.
Dessas havia
em prédios baixos como então havia,
um aqui, outro além, mas que todos ficavam
no troço habitual que o meu pai percorria,
tranquilamente no maior sossego,
às horas em que entrava e saía do emprego.
Dessas
uma fugiu com o criado da lavoura;
das restantes10 por cento,32,9 que moravam9 excelentes raparigas5
outra, que veio a ser grande senhora,
teve as suas fraquezas mas casou-se
e foi condessa por real mercê;
outra suicidou-se
não se sabe porquê.
A que sobeja
chama-se Rosinha.
Foi essa que o meu pai levou à igreja.
Foi a minha mãezinha.
António Gedeão
morreram novas, de bexigas;. ...
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